"ZeroFill" e os setores defeituosos
Programas como o famoso ZeroFill só gravam zeros em todos os setores do disco, obrigando a cabeça de leitura a passar por todos os setores e realocar os defeituosos automaticamente para uma uma região reserva. Dependendo da falha ao ler algum setor, este pode ser marcado como instável, sendo definitivamente realocado se voltar a apresentar problema posteriormente. Isto é feito por hardware, através do firmware e independe do sistema operacional. Por isso que é comum, em HDs com poucos setores defeituosos, você zera-lo e os setores ruins sumirem. Na verdade eles não sumiram: foram aposentados.
Formatação "de baixo nível" não existe em HD ATA; é do tempo anterior ao padrão ATA, quando o material usado no disco degradava-se rapidamente e as cabeças eram a base de motores de passo. Lá era necessário realinhar os cilindros, com a tal de formatação física. Em qualquer HD contemporâneo, algo de 60MB para cima, este método não é mais utilizado. As marcações de referência (servos) para o atuador são feitas na fábrica e são imutáveis.
A porca torce o rabo quando a área reserva acaba e o firmware não tem mais para onde realocar os setores problemáticos. A partir daí dependemos do sistema operacional para lidar com eles. Windows e Linux sobrevivem geralmente com setores defeituosos, mas quando a doença torna-se generalizada, temos que recorrer ao
É possível um HD com setores defeituosos localizados funcionar sem problemas. Depois de zera-lo por completo, se não surgirem mais setores ruins, dá para continuar usando tendo ciência que a confiabilidade do disco já está comprometida. É claro, coloque um coeficiente de cagaço a mais se os dados forem importantes...
Os atributos S.M.A.R.T. destacados em vermelho indicam falha mecânica: http://en.wikipedia.org/wiki/S.M.A.R.T.#ATA_S.M.A.R.T._attributes
Formatação "de baixo nível" não existe em HD ATA; é do tempo anterior ao padrão ATA, quando o material usado no disco degradava-se rapidamente e as cabeças eram a base de motores de passo. Lá era necessário realinhar os cilindros, com a tal de formatação física. Em qualquer HD contemporâneo, algo de 60MB para cima, este método não é mais utilizado. As marcações de referência (servos) para o atuador são feitas na fábrica e são imutáveis.
A porca torce o rabo quando a área reserva acaba e o firmware não tem mais para onde realocar os setores problemáticos. A partir daí dependemos do sistema operacional para lidar com eles. Windows e Linux sobrevivem geralmente com setores defeituosos, mas quando a doença torna-se generalizada, temos que recorrer ao
chkdsk
/fsck
.É possível um HD com setores defeituosos localizados funcionar sem problemas. Depois de zera-lo por completo, se não surgirem mais setores ruins, dá para continuar usando tendo ciência que a confiabilidade do disco já está comprometida. É claro, coloque um coeficiente de cagaço a mais se os dados forem importantes...
Os atributos S.M.A.R.T. destacados em vermelho indicam falha mecânica: http://en.wikipedia.org/wiki/S.M.A.R.T.#ATA_S.M.A.R.T._attributes
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