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Mostrando postagens de 2016

Maldito Bluebirds dos drives ópticos LG

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A LG andou colocando em alguns de seus drives ópticos um software inútil para Windows chamado Bluebirds. Depois, ao constatarem a burrada, disponibilizaram atualizações de firmware removendo-o. Este aqui é um GH22NS50 com firmware TN00: A porcaria aparece como um disco (CDFS) enquanto uma mídia de verdade não for inserida. Para removê-lo, baixamos o último firmware do site da LG: http://www.lg.com/br/suporte/suporte-produto/lg-GH22NS50 Do arquivo readme(ew).txt : ------------------ Version History ------------------ TN01 - Removed BuleBird Function TN02 - Support Windows 7 TN03 - improve readability (CD/DVD Media) Ejetamos o treco: Por fim, executamos, para este modelo, GH22NS50_TN03.exe e clicamos em "UPDATE". Quando completar, clicamos em "REBOOT".

HandBrake 1.0.0

HandBrake 1.0.0 Released A lista de correções e melhoramentos é imensa. Baixe enquanto está quente.

Novidades do XFS

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EXT4 é legado Upcoming XFS Work in Linux v4.8 v4.9 and v4.10+ (Oracle Mainline Linux Kernel Development) Darrick J. Wong, da Oracle, juntou-se ao time de desenvolvimento do sistema de arquivos XFS e tem feito contribuições significativas. No kernel 4.8, foi adicionada mais uma árvore B+, que mapeia, dentro dos metadados, cada bloco a seu dono [1] . Na versão 4.9, foi introduzido suporte ao compartilhamento de extents, cujo pilar é outra outra árvore B+ [2] . Assim, copy-on-write [3] , um dos diferenciais do Btrfs, chega ao XFS [4] . Ambos recursos dependem do formato V5 e são experimentais. A árvore B+ adicionada no kernel 4.8 (rmapbt) será aproveitada a partir do kernel 4.11, que, confirmado o cronograma , trará capacidade de autoconsertar alguns problemas na estrutura do sistema de arquivos sem precisar desmontá-lo. Dependerá, no espaço de usuário, da ferramenta xfs_scrub da suíte xfsprogs [5] , que interagirá com o kernel através de uma nova requisição da chamada de s

ReCore

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Armação K-9 (cão) com núcleo azul de personalidade "Mack"; Joule Adams, a heroína ReCore (Xbox One): https://www.recoregame.com Mesmo não tendo a mesma qualidade de Rise of the Tomb Raider , gostei do jogo. Pena ReCore ser bem bugado. Numa das masmorras, entre uma sala e outra, o motor do jogo simplesmente falhou em renderizar o cenário inteiro, que ficou 100% branco. Arrisquei fazer Joule "entrar" ali: "caiu" por vários segundos no branco total até morrer. Bug bizarro. Além de vários outros glitches menores, como objetos que podem ser parcialmente atravessados e regiões nas beiradas dos cenários em que Joule não tem mais como subir e, se cair e morrer, o último ponto de salvamento retorna ao local sem saída. Depois que terminei-o, saiu uma atualização. Tomara que comecem a diminuir a quantidade de bugs.

Windows 10 rodará sobre ARM

Thinking About x86 Emulation on ARM (Thurrott.com) ARM-Based Windows 10 Portable PCs!? Hell Yes! (Thurrott.com) Não. Não trata-se de um novo Windows RT. É o Windows 10 de verdade. Mais: será capaz de rodar programas Win32 (x86) graças a um emulador que a empresa está desenvolvendo. Virá após a atualização Redstone 2 ("Creators Update"), lá pelo final de 2017. Haverá certo impacto no desempenho ao rodar programas Win32. No entanto, com os avanços dos SoCs ARM, será suficiente para códigos não tão exigentes. Aqueles que precisarem de máximo desempenho, poderão requerer hardware x86 ou disponibilizar uma versão ARM nativa (algo que deverá envolver alguns ajustes e uma recompilação). Acredito que o atual esforço de padronizar a plataforma ARM com UEFI+ACPI está dentre os pilares técnicos da decisão. Grande notícia! Ninguém mais aguenta o monopólio (ou oligopólio caso a AMD consiga sair das cordas com o Zen ) do mercado de processadores x86. O anúncio trata exclusivamente

Ainda vejo esperança

...para o desktop Linux quando leio isto: A quick introduction to Flatpak (APEBOX.ORG) Flatpak FTW!

Como a internet se tornou ilegível

How the Web Became Unreadable (Backchannel) Contrast Rebellion - to hell with unreadable, low-contrast texts! Na mosca. Na minha última mexida na aparência deste blog, meses atrás, mudei a cor do texto para o bom e velho preto por causa disso.

Windows Update do 7 finalmente consertado

Já circula pelos fóruns a notícia. A lentidão insuportável do Windows Update do 7 é consertada pela atualização KB3172605, como descrito neste artigo da Microsoft. Atualizei o post sobre o assunto: Windows Update do 7 é uma lesma (II)

NCQ TRIM

A opção de montagem discard em geral prejudica o desempenho, pois os comandos TRIM esvaziam a fila NCQ, aumentando a latência. A especificação SATA 3.1 (julho de 2011) traz NCQ TRIM, async TRIM , que não drena a fila e, em teoria™, não prejudica o desempenho [1] . Foi adicionado ao kernel 3.12: libata: Add support for SEND/RECEIVE FPDMA QUEUED libata: Add support for queued DSM TRIM O dispositivo precisa dizer ao sistema operacional que suporta o recurso. De alguns anos para cá, estão disponíveis SSDs com a tecnologia no mercado. Infelizmente, com uma tonelada de bugs. Muitos firmwares simplesmente corrompem dados ao receberem comandos NCQ TRIM. Foi necessário criar uma lista negra de modelos e versões de firmware com suporte quebrado (ver arquivo drivers/ata/libata-core.c no código fonte do kernel). Na versão 4.2, ficou mais fácil ver o estado do suporte via sysfs, bem como habilitar ou não através de opções de boot: libata: Expose TRIM capability in sysfs libata: Allow

Fontes de PCs Dell

Fontes de PCs compactos (Small Form Factor — SFF) da Dell usam geralmente dois formatos de uns tempos para cá: SFX low-profile (5 cm x 10 cm) ou TFX (6,5 cm x 8,5 cm). Enquanto modelos antigos usavam LFX (6,2 cm x 7,2 cm). Neste artigo do Clube do Hardware há mais informações sobre os padrões. O problema é achar para vender algo de boa qualidade nesses formatos. TFX é um pouco menos difícil de encontrar sem recorrer à Dell (mas, é claro, no Brasil o grau de dificuldade é sempre maior). Temos os modelos, dentre as marcas nobres, FSP FSP300-60GHT, SeaSonic SS-300TFX e SS-350TGM. Infelizmente, parece que a empresa tem usado formatos proprietários nos seus PCs SFF recentes. E nem todas as séries, nas versões minitorre (MT), trazem fontes ATX convencionais; gambiarras estão descartadas, porque o gabinete é estreito demais. Pelo jeito, garantia de poder trocar de fonte à vontade só nos XPS, que usam o padrão ATX convencional . Nos Precision minitorre mais simples (série 3000) [

Soquete AM4 dá as caras

AMD 7th Gen Bristol Ridge and AM4 Analysis: Up to A12-9800, B350/A320 Chipset, OEMs first, PIBs Later (AnandTech) Aí está o futuro da AMD. Soquete unificado, que servirá para todas as famílias de processadores da empresa. Vejam o provável roadmap da AMD aqui (segunda página do artigo). Infelizmente, a microarquitetura Zen de início será usada apenas no segmento high-end. APUs continuarão com uma derivada da Bulldozer (Excavator v2), um tapa buraco. Espero que consigam colocar em pouco tempo os núcleos Zen em toda sua linha de processadores. Estamos a poucos meses de termos processadores decentes da AMD. Há anos não vemos um...

APNG será suportado no Chrome

The GIF Is Dead. Long Live the GIF. (Popular Mechanics) ( via OSNews ) GIF, uma antiguidade que resiste ao caixão. Em grande parte pela falta de consenso entre os navegadores — principalmente depois que o reinado do Internet Explorer começou a acabar. Sem amplo suporte, os concorrentes modernos do GIF não ganharam tração. APNG (Animated PNG) é suportado faz tempo no motor Gecko (Firefox) e no Presto (Opera antigo). No ano passado, foi adicionado ao WebKit (Safari). A grande notícia é que será implementado também no Blink (Chrome, Opera novo): Animated PNG - Chrome Platform Status As discussões haviam parado, mas nos últimos meses recomeçaram e a previsão é de até o fim do ano estar pronto. Uma vez no Chrome, seu uso tende a aumentar e o GIF poderá ser aposentado ao poucos.

ACLs e XATTRs nos principais sistemas de arquivos Linux

EXT4 XFS POSIX_ACL CONFIG_EXT4_FS_POSIX_ACL CONFIG_XFS_POSIX_ACL XATTR CONFIG_EXT4_FS_XATTR [1] sempre habilitado SECURITY CONFIG_EXT4_FS_SECURITY CONFIG_XFS_SECURITY [2] OP. MOUNT desnecessárias [3] desnecessárias Btrfs JFS POSIX_ACL CONFIG_BTRFS_FS_POSIX_ACL CONFIG_JFS_POSIX_ACL XATTR sempre habilitado sempre habilitado SECURITY sempre habilitado CONFIG_JFS_SECURITY OP. MOUNT desnecessárias desnecessárias ReiserFS POSIX_ACL CONFIG_REISERFS_FS_POSIX_ACL XATTR CONFIG_REISERFS_FS_XATTR SECURITY CONFIG_REISERFS_FS_SECURITY OP. MOUNT acl,user_xattr Legenda: - POSIX_ACL: configuração requerida para habilitar ACLs. - XATTR: configuração requerida para habilitar atributos extendidos (XATTRs). - SECURITY: configuração requerida para permitir o uso de X

Novidades do FSArchiver 0.8.0

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- Suporta FAT16/32. Adicionado levando em conta seu uso em sistemas UEFI , para o volume da partição ESP (EFI System Partition). - XFS V5 é restaurado mantendo a configuração -i sparse de acordo com o sistema original (desde a versão 0.6.24). - É possível especificar na linha de comando, na ação restfs , uuid= e label= , que permitem substituir os valores armazenados na imagem. Muito útil para XFS V5, pois possibilita restaurar o sistema de arquivos com um UUID aleatório sem precisar aumentar o kernel mínimo requerido rodando xfs_admin depois, pois o UUID será passado diretamente ao mkfs.xfs (≥ 4.3.0) na hora de criá-lo. Isso também evita incompatibilidade com o GRUB, que até recentemente não suportava meta_uuid. - Btrfs é restaurado preservando o UUID da imagem. Detalhe: mkfs.btrfs falha se já existir um sistema de arquivos com UUID igual, contudo. Nesse caso, a saída é especificar um novo através da opção uuid= . Excelente programa. O melhor para clonagem de sistemas

Ainda é possível atualizar do Windows 8/8.1 para o 10

Semana passada, instalei o Windows 10 1607 (compilação 14393, vulgo Redstone 1) Single Language do zero em um notebook Dell que estava com o 8.1 (este havia sido atualizado do 8 de fábrica). Não foi uma atualização. Apaguei o particionamento com o diskpart antes. O instalador nem pediu chave, sinal de que detectou e aceitou a gravada no firmware. Ao final, estava ativado. Ontem, tive a oportunidade de testar o mesmo processo, porém num tudo em um da CCE que ainda rodava o Windows 8. Inicialização através da mídia, particionamento apagado, instalação do zero: instalador não pediu chave e o sistema ativou sem soluçar. Então, pelo menos em máquinas com chaves do 8 e 8.1 no firmware, ainda está sendo possível atualizar para o 10 (lembrando que oficialmente a gratuidade acabou em 29 de julho deste ano). Melhor ainda: diretamente via instalação limpa. Vamos ver por quanto tempo.

Personalizando as páginas de erro do Squid

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O daemon monta as páginas com base nos esqueletos presentes em /usr/share/squid/errors/<locale>/ . São servidas de acordo com a língua do cliente obtida do cabeçalho HTTP. Do arquivo /etc/squid/errorpage.css sai o estilo. Seu conteúdo é injetado no HTML dentro de um elemento <style> . Pacotes RPM marcam /etc/squid/errorpage.css como %config(noreplace) : ao ser editado localmente, nunca é substituído por cópia mais recente do pacote ( /etc/squid/errorpage.css.rpmnew será criado caso necessário). No que diz respeito à aparência, esse arquivo é território do administrador. Imagens precisam ser hospedadas num servidor web acessível aos clientes. Aparência padrão Mexendo um pouquinho no CSS. --- /etc/squid/errorpage.css 2017-02-06 09:20:07.000000000 -0200 +++ /etc/squid/errorpage.css 2017-02-10 13:52:05.462396002 -0200 @@ -21,9 +21,10 @@ html body { margin: 0; padding: 0; - background: #efefef; font-size: 12px; color: #1e1e1e; + b

Ubuntu e o tal boot com "concurrency"

Como ativar todos os núcleos do seu processador no boot do Ubuntu (Diolinux) O mau cheiroso script /etc/init.d/rc nem é executado no boot: Mask /etc/init.d/rc and /etc/init.d/rcS from initscripts Trata-se de entulho remanescente do tempo das cavernas. Rode aí: (Ubuntu 16.04) $ systemctl is-enabled rc.service masked Um serviço masked está super ultra desabilitado . Tem influência no desempenho o serviço ondemand.service . Por padrão, o kernel do Ubuntu configura o escalonador de frequência de todos os núcleos com performance [1] , que os mantêm sempre na frequência máxima nominal — faz sentido durante o boot, para usar ao máximo o hardware, sem preocupar-se com consumo elétrico. O serviço, depois de 60 segundos, altera todos os núcleos para ondemand , com objetivo de aproveitar os recursos SpeedStep, Cool'n'Quiet e similares. Até o Ubuntu 16.04, esse serviço é na verdade um script SysV ( /etc/init.d/ondemand ), suportado pelo systemd através do sysv-generato

Tela preta no Dell Vostro 3550 com o Windows 10

Mesmo sintoma do Inspiron 14 N4050 . Este Vostro 3550 tem etiqueta de serviço G64X9R1. Estava com BIOS A7 (18/07/2011). Resolveu depois de atualizar para a última versão A12 (18/02/2014). Quem está pendurado no pincel sem imagem no Windows 10, use a saída VGA, que funciona. Dell Vostro 3550 System BIOS O executável 3550A12.EXE roda em Windows e DOS, como de costume.

Outra forma de obter a chave do W8/8.1/10 salva no firmware

Além do ProduKey e similares, temos este comando: wmic path SoftwareLicensingService get OA3xOriginalProductKey

Contato

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Fazia tempo que pretendia assistir à adaptação cinematográfica de Contato (1985), de Carl Sagan, dirigida por Robert Zemeckis e lançada em 1997. Blu-ray, livro Como todos filmes adaptados de livros, o enredo é severamente simplificado. Contudo, em Contato os roteiristas abusaram. Há várias passagens esquisitas. - Logo de início, é dito que a mãe de Eleanor Arroway morreu devido a complicações no parto. No livro, sua mãe morre de causas naturais na velhice. - Ellie, ainda no começo do filme, começa um tênue relacionamento amoroso com Palmer Joss. Em nenhum momento no livro os dois chegam sequer a flertar. - A Máquina transporta uma pessoa apenas e Ellie é a escolhida. No livro, são cinco pessoas, dentre elas Ellie. - O relacionamento entre Ellie e Ken der Heer não é abordado. - O pai biológico de Ellie não é revelado. - Praticamente a parte científica inteira se perde: explicações sobre quasares, pulsares, buracos negros, etc. Nada sobre o computador supercondutor Cray 21

Apple File System

APFS in Detail: Overview (Adam Leventhal's blog) Introducing Apple File System (WWDC16, PDF) Boa notícia. Já estava mais do que na hora de um substituto para o HFS+ aparecer. A Apple pretende colocá-lo em produção em 2017. Será tempo recorde, levando com conta que é um sistema de arquivos desenvolvido do zero a partir de 2014. Sistemas de arquivos precisam de pelo menos dez anos para amadurecerem, diz o provérbio.

Assinaturas

Quando formatamos um dispositivo de armazenamento, colocamos um sistema arquivos numa região delimitada. Às ferramentas que os criam, precisamos dizer qual área compreenderá essa região. Tradicionalmente, especificamos um dispositivo de bloco como /dev/sdc1 . Imagine um disco de 2 MiB (2097152 bytes) com setores de 512 bytes (4096 setores), particionamento MBR (MS-DOS) e uma única partição primária. Disco /dev/sdc +----------------------------------------------------------------------------+ | Espaço não | | particionado | | +--------------+ / \ +----------------------------------------+ | | | MBR, tabela | | Partição 1 | | | | de partições | | /dev/sdc1 | | | | | |

Firefox 49 requererá SSE2

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Snif, snif, não poderei mais rodar o Firefox no Windows ☹ Espantoso assombrações como Athlon XP, Duron e afins ainda terem influência em softwares atuais. SSE2 é suportado desde o Athlon 64 (K8, 2003) e Pentium 4 (Willamette, 2000). O Visual C++ 2015 (compilador C/C++ do Visual Studio, vulgo MSVC) tem um bug que, em x86-32, emite instruções SSE mesmo quando configurado para não fazê-lo ( /arch:IA32 ). Esse bug acendeu a discussão sobre o assunto. Para o Firefox 48, voltarão ao VS2013 temporariamente, cujos binários produzidos, devido à configuração da Mozilla, continuarão rodando em máquinas sem nem mesmo SSE! No ciclo do Firefox 49 , colocarão o VS2015 de volta e nas compilações x86-32 trocarão /arch:IA32 por /arch:SSE2 (que, a propósito, é padrão a partir do VS2012). O instalador do Firefox 49 será modificado para não prosseguir ao detectar processador sem SSE2. A infraestrutura de atualização funcionará assim: instalações anteriores precisarão atualizar obrigatoriament

Flatpak

Este é um projeto absolutamente fundamental: Flatpak - the future of application distribution É o antigo xdg-app (antes GNOME Apps), sobre o qual comentei anos atrás . Não existe a mais mínima chance do GNU/Linux vingar em dispositivos que não sejam embarcados ou servidores sem algo assim, que facilite a distribuição de programas e seja independente da estrutura de empacotamento convencional (DEB, RPM, etc.). É similar ao Snappy da Canonical, com a vantagem de não requerer assinatura de contributor licence agreement nas contribuições de código. Não recomendo a ninguém doar código para qualquer empresa/entidade que seja . No fim, quem perde é quem exige-o .

Rise of the Tomb Raider

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Com meu chapéu de jogador casual na cabeça, digo que Rise of the Tomb Raider (Xbox One) é muito bom. Gráficos e trilha sonora são bem feitos — o tema da Cisterna Antiga merece destaque —, a jogabilidade é excelente e o enredo interessante. À medida que ganhamos experiência, podemos desbloquear, nos acampamentos — usados para viajar de uma região a outra rapidamente —, várias habilidades e aprimoramentos (capacidade de carregar mais munição, eliminação furtiva silenciosa, maior resistência a dano, etc.). Lara Croft vai acumulando recursos naturais também, arrancando minério de cavernas, coletando cogumelos, madeira, óleo, caçando bichos (pele, galhadas; ursos e lobos são os mais difíceis), usados para construir melhorias para as armas e roupas. Armas adicionais estão disponíveis, divididas em pedaços, em baús espalhados pelo território. Relíquias e murais aumentam a proficiência em línguas (russo, mongol, grego), permitindo a leitura de monólitos, que por sua vez, além de aumenta

Finalmente fontes legíveis no openSUSE Leap 42.1

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Trabalhar com informações erradas dificilmente produz bom resultado. Sempre pensei que o pacote freetype2 do openSUSE vinha com subpixel rendering . Porque o panaca aqui via no pacote fonte o arquivo freetype2-subpixel.patch contendo: Index: freetype-2.5.4/include/config/ftoption.h =================================================================== --- freetype-2.5.4.orig/include/config/ftoption.h +++ freetype-2.5.4/include/config/ftoption.h @@ -92,7 +92,7 @@ FT_BEGIN_HEADER /* This is done to allow FreeType clients to run unmodified, forcing */ /* them to display normal gray-level anti-aliased glyphs. */ /* */ -/* #define FT_CONFIG_OPTION_SUBPIXEL_RENDERING */ +#define FT_CONFIG_OPTION_SUBPIXEL_RENDERING /*************************************************************************/ @@ -604,7 +604,7 @@ FT_BEGIN_HEADER /* This option requires TT_CONFIG_OPTION_BYTECODE_INTERPRETE

Bugs do Firefox para monitorar

Dois bugs do Firefox me interessam no momento. https://bugzilla.mozilla.org/show_bug.cgi?id=1196266 Fazer o navegador usar na barra de título a cor configurada pelo usuário, no Windows 10, quando a opção "Configurações → Personalização → Cores → Exibir cores em Iniciar, na barra de tarefas, na central de ações e na barra de título" estiver habilitada. Na atual versão 46, sempre é usada a cor cinza. Esse recurso existe desde a compilação 10525 . https://bugzilla.mozilla.org/show_bug.cgi?id=513159 No Linux, usar a barra de título para colocar as abas, acabando com desperdício de espaço vertical. Antigamente podíamos obter resultado parecido com a extensão HTitle (descontinuada). A Canonical aplica um patch downstream que faz algo similar no Unity. Esse bug trata da solução oficial cross-distro e depende da integração com GTK+ 3 , que está mais ou menos completa e é padrão nas compilações da Mozilla a partir da versão 46 . Para variar, ainda há bugs e, com exceção das d

Esconder backdoors é para os fracos

A Allwinner distribui um kernel Linux modificado (usado, por exemplo, nas placas Banana Pi e Orange Pi ) para sua família de SoC ARM sunxi. Até aí nada demais. Infelizmente é prática comum na indústria, que tem dificuldades de trabalhar junto ao upstream e fazer versões mainline funcionarem em seus produtos. Porém os caras esqueceram (?) de remover um código que permite qualquer um obter acesso root sem dificuldade alguma : Allwinner Technology committed to resolving Linux Kernel software issue (GitHub) Fail . Ou não.

Windows Update do 7 é uma lesma (II)

A lentidão do Windows Update do 7 é consertada (ver este artigo da Microsoft) com KB4490628 (atualização do maquinário do Windows Update, requerida pelo pacote quase SP2 KB3125574 ) e KB3172605 . Portanto, minha recomendação é numa instalação limpa do 7 Service Pack 1 começar com: - KB4490628 (substitui KB3177467 e KB3020369): pré-requisito para KB3172605 e KB3125574. - KB3172605: conserta lentidão do Windows Update. ... reiniciar ... - KB3125574: pacote à la Service Pack 2. Vale o mesmo ao integrar na mídia de instalação. Links diretos para KB3125574 peguem lá no blog RETROWARE .

Quase um Service Pack 2 para Windows 7

Simplifying updates for Windows 7 and 8.1 (Windows for IT Pros) (via Ars Technica ) Até que enfim! Constrangedor é o treco depender do Microsoft Update Catalog, que até mesmo no Internet Explorer precisa de gambiarras . Antes isso do que nada...

BCM4313 caindo no Windows 10

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Este adaptador sem fio da Broadcom ( 14e4:4727 ) é uma desgraça. Só incomoda, tanto no Windows quanto no Linux . A todo momento a conexão para de funcionar, ficando "nula ou limitada". Igualmente ao 7, a saída no 10 é fazer um downgrade do driver 6.30.x.x para o 5.100.x.x. Não precisamos catar drivers por aí. O próprio Windows 10 tem versões anteriores em sua biblioteca. Vá nas propriedades do adaptador no gerenciador de dispositivos e atualize-o, mandando procurar no computador. Desmarque "Mostrar hardware compatível" e escolha "Dell Wireless 1490 Dual Band WLAN Mini-Card". Ignore o aviso sobre possíveis problemas de compatibilidade. Ficará assim: 6.30.223.256 → 5.100.245.200

Desativando o Windows Defender no 10

Atualizei para o 10 minha última máquina que ainda rodava o Windows 7. Fora a mão de obra de fazer uma instalação limpa depois de ganhar a licença grátis, não enfrentei surpresas. Nesta compilação 10586 (versão 1511, vulgo Threshold 2), o 10 está bem razoável. Só pelo Windows Update menos lento vale o upgrade. E, falemos a verdade, o 7 está aos poucos virando um cacareco. Era hora de aproveitar a oferta, visto que a boca livre termina no final de julho . Entrave foi o Windows Defender, que é o Microsoft Security Essentials embutido no sistema a partir do 8. Há pencas de tutoriais pela internet explicando como desativá-lo. Quem tem o 10 Pro ou Enterprise, pode fazê-lo via GPO, que é o meio mais garantido, pois nem manualmente é possível ativá-lo usando a interface do programa depois. Sempre citam: Configuração do Computador → Modelos Administrativos → Componentes do Windows → Windows Defender Desativar Windows Defender (Habilitado) Acontece que não existe no Threshold 2!

Debian dá adeus a CPUs pré-i686

Debian i386 architecture now requires a 686-class processor (debian-devel-announce) (via Phoronix ) O Debian tem tradição de suportar hardware velho. Enquanto outras distribuições já abandonaram por completo o conjunto de instruções x86-32 (RHEL, SLE), ou tratam-o como secundário , só agora foi decidido que processadores pré-i686 não serão mais suportados no futuro Debian 9 (Stretch). Anteriormente, o 3.1 (Sarge) removeu suporte ao i386 e o 6 (Squeeze) ao i486 — os guias de instalação do 6 e 7 (Wheezy) estão errados . Desde o 6 até o atual 8 (Jessie), processador i586 (Pentium e compatíveis) é requerido. Portanto, a versão x86-32 do Debian 9 requererá no mínimo: Intel Pentium Pro, AMD Athlon, VIA C7 .

Permissão de execução no Windows

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Apesar de uso não muito difundido, o Windows tem o conceito de permissão de execução para arquivos e diretórios, de forma similar aos Unix-like: em diretórios, permite atravessá-los [1] e, em arquivos, permite sua execução se for um programa — os arquivos continuam podendo ser lidos, modificados, ou quaisquer sejam as demais permissões. A permissão em questão é "Percorrer pasta/executar arquivo". Para manter a semântica de acesso ao sistema de arquivos compatível com o MS-DOS, o Windows NT mantém o comportamento de criar todos arquivos com permissão de execução por padrão. Nas permissões simplificadas , RX (Ler & executar) é garantido a todos praticamente. Há pela internet quem recomende removê-la recursivamente (via herança, de preferência) no diretório do perfil do usuário. No entanto, não me parece ser boa ideia, visto que provavelmente quebrará instaladores que usem %TEMP% e aplicativos que coloquem executáveis em %APPDATA% e/ou %LOCALAPPDATA% , como uTorre

Bash e cia. no Windows 10

Linux Command Line on Windows | Build 2016 (Channel 9) Ubuntu on Windows -- The Ubuntu Userspace for Windows Developers (From the Canyon Edge) Muito legal. Aí está o Subsystem for Unix-based Applications (SUA), descendente do subsistema POSIX, que o NT tem há séculos, revigorado. Chama-se agora Windows Subsystem for Linux (WSL). Ao invés de manter seus próprios binários, a Microsoft decidiu usar uma imagem com o espaço de usuário básico (Bash e demais ferramentas principais de linha de comando) do Ubuntu — menos o kernel Linux (já que o NT emula-o). São os mesmos binários de uma instalação convencional. Nada impediria usar binários de outra distribuição qualquer, acredito eu. Rede funciona e dá para instalar programas diretamente dos repositórios. Diretório raiz e $HOME ficam em %LOCALAPPDATA%\Lxss . Volumes do Windows são automaticamente montados em /mnt/<letra> . Demoliu o Ubuntu? Deve ser possível apagar a pasta rootfs dali e fazer o Windows despejar a imagem novinh

Pacotes das distribuições são realmente seguros?

Distribution packages considered insecure (Lukas's Random Thoughts) É um argumento válido e demonstrável. Não questiono a infraestrutura que gera os pacotes. Apesar de alguns tropeços no passado, as distribuições têm sistemas seguros. Trata-se dos binários entregues aos usuários, se são seguros, se não possuem falhas de segurança conhecidas. Já expressei aqui que acho a atual forma de distribuição de programas do GNU/Linux quebrada no que diz respeito aos desktops (e adiciono plataformas móveis). Porém para servidores é interessante, pois neles podemos esperar que tudo venha dos repositórios oficiais. Para o modelo funcionar, no entanto, requerimentos são necessários: empacotadores e projeto upstream responsivos. Isso nem sempre há. Como resultado, podemos ter pacotes abandonados, que ficam um tempão com vulnerabilidades e bugs diversos sem correção. Uma característica na política de atualização de versões estáveis, particularmente do Debian, mas também adotada por outras

Descent II: clássico dos anos 90

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Joguei bastante Descent II por volta de 1997, num Pentium MMX com Windows 95. Para meu deleite, achei no Mercado Livre um CD da coleção Games do Estadão: É uma cópia original do jogo, com a devida licença da Interplay. Só roda em Windows modernos dentro do DOSBox. E a resolução é limitada a 800x600 (sem cockpit) ou 640x480 (com cockpit). Felizmente o código fonte do Descent e Descent II foi tornado público para uso não comercial e não demorou para almas caridosas darem uma melhorada: DXX-Rebirth . D2X-Rebirth roda nativamente no Windows, OS X e Linux. Precisa dos arquivos com os dados do jogo da versão original (está explicado direitinho em README-D2X.txt ). Os fundadores da antiga Parallax Software conseguiram arrecadar fundos para um novo jogo, Overload [1] . Lançamento previsto para março do ano que vem, para Windows, PlayStation 4 e Xbox One. Versões para OS X e Linux são esperadas, mas talvez saiam um pouco depois. Original Descent creators jump into the

Banjo-Kazooie é excelente

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Finalmente terminei os dois principais jogos da série: Banjo-Kazooie (1998) e Banjo-Tooie (2000). As versões para Xbox 360, que estão disponíveis para Xbox One na coleção Rare Replay, possuem melhorias em comparação com as originais para Nintendo 64. Resolução widescreen, cores mais vivas e o mais importante: no Banjo-Kazooie, o jogo memoriza quais itens foram pegos. Era um bug que causava confusão no tempo do N64. A construção dos personagens, o urso Banjo e a passarinha Kazooie sendo as estrelas, é muito bem feita. Banjo é bobão, enquanto Kazooie é sarcástica. Um contraste divertido. Logo de início tomei gosto de ler os diálogos durante o desenrolar dos jogos. Valeu a pena. A mecânica de ambos é similar. Banjo-Tooie é mais longo e complexo, com muitos movimentos adicionais não presentes no primeiro jogo, e com um modo de tiro (de ovos ☺), em primeira pessoa, que, confesso, não me atraiu. A possibilidade de separar Banjo da Kazooie deu ao Tooie diversão adicional, por outro lado.

Squid 4 + systemd: combinação que funciona

Até o Squid 3.5, o comportamento do daemon é incompatível com inits modernos e exige gambiarras ou funcionalidade limitada ( -N ). Recapitulando como é até a versão 3.5: PID1 \_ MASTER/PARENT \_ WORKER <--- PROCESSO PAI DE FATO (ARQUIVO PID) \_ FILHO 1 \_ FILHO 2 ... No Squid 4, beta enquanto escrevo, é assim: PID1 \_ MASTER/PARENT <--- PROCESSO PAI DE FATO (ARQUIVO PID) \_ WORKER \_ FILHO 1 \_ FILHO 2 ... Ou seja, o processo a ser monitorado (e sinalizado) passou a ser filho direto do init, que agora pode fazê-lo via SIGCHLD. Portanto, usando Type=forking e rodando o daemon sem a opção -N , temos uma configuração funcional. Continua não bloqueando ao receber SIGTERM; o systemd, mesmo assim, aguarda o processo principal terminar, sendo finalizado corretamente. E, sem -N , o modo de múltiplos processos funciona. Desde a versão 3.5.11, o daemon não morre mais se receber SIGHUP antes de completar a

"Bloqueio de instalação de novos programas"

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Tradução: Nosso software é bugado demais para funcionar numa conta limitada. E nem é capaz de pedir elevação de privilégio para ser ao menos instalado! Portanto, destrua a segurança do seu Windows. Você estará ajudando a manter a arte da Programação Orientada a Gambiarras (POG) viva. Obrigado. (a) Circuitec

MKV no Xbox One

Faz algum tempo a Microsoft passou a suportar Matroska (MKV) e FLAC no Windows. O aplicativo Media Player do Xbox One também toca ambos — provavelmente herdou o suporte do Windows 10 . Infelizmente, a implementação é incompleta demais . Lado bom: - Toca MKV com os principais codecs dentro (inclusive FLAC). Lado ruim: - Não indexa capítulos. - Não exibe legendas embutidas. Assim fica difícil! Matroska ganhou popularidade, entre outras razões, por tais recursos.