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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Dois milagres no Firefox

Um milagre aconteceu faz pouco: o Firefox 43 trouxe a compilação x86-64 oficial para Windows. Verdadeiro parto de burro . O próximo está próximo. Inicialmente, no 43, era também para GTK+ 3 ter sido o toolkit usado por padrão nas compilações da Mozilla para Linux. O código está pronto. Resta resolver a questão do mecanismo de atualização embutido , que detecte quando o sistema possui GTK+ 3 ≥ 3.4 e migre automaticamente para a versão dependente da "nova" biblioteca. Agora o cronograma é entregar GTK+ 3 na versão 45. As distribuições já podem habilitar se quiserem, visto que não dependem do mecanismo embutido para lidar com atualizações ( --disable-updater ), compilando-o com --enable-default-toolkit=cairo-gtk3 . Aliás, o Arch já o fez. Ansioso para ver como ficou, mas preciso esperar os empacotadores do openSUSE adotarem a mudança no 42.1.

Falência do jornalismo técnico

Exemplo dramático da falta de noção sobre o que escreve-se: É possível invadir um PC com Linux pressionando Backspace 28 vezes (Olhar Digital) Este parágrafo é uma pérola: O bug que causa essa falha de segurança está relacionado ao Grub2, o bootloader usado na maioria das versões do Linux. Os pesquisadores afirmaram que, ao pressionar a tecla exatamente 28 vezes seguidas na tela de login do computador, o usuário ganha acesso ao "modo seguro" de navegação, podendo gerenciar dados e até instalar ou remover programas. O GRUB tem um recurso que permite definir usuários/senhas para prevenir a edição das opções de boot, bem como o boot em si. A tela onde editamos as opções é misteriosamente chamada de "tela de login do computador" (?!) pela notícia. O bug permite pular essa fraquíssima proteção. O tal "modo seguro de navegação" (?!) a que eles referem-se deve ser colocar nas opções init=/bin/bash , que diz ao kernel initramfs , ao invés de executar /s

Placa de vídeo do século passado

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Diamond Stealth Video 2500 O título deste post era para ser "Como é usar uma placa de vídeo do século passado". No entanto, achei driver apenas para 9x e NT 3.x e não consegui instalar no Windows XP, conhecido por suportar muitas velharias. A máquina onde a pluguei é um Athlon X2, com 4 GiB de memória, PCIe, etc. Nem tentei rodar Windows anteriores. Então, parti para o Linux. E me ferrei. ☹ openSUSE não empacota mais o driver apm do X (xf86-video-apm) pelo menos desde o 13.1, que é a versão mais velha que tenho aqui. Daí não tem como dizer nada usando o driver genérico do Windows ou vesa do X... VGA Legacy MKIII: Diamond Stealth Video 2500 (Alliance aT24) Drivers: VOGONS Vintage Driver Library

Trilhas sonoras de jogos

Quem gosta de jogos, principalmente de consoles, dê uma olhada no canal BrawlBRSTMs3 (YouTube). O cara tem uma lista extensa, frequentemente atualizada, de trilhas sonoras de jogos. Os vídeos são organizados em listas de reprodução para facilitar. Alguns clássicos (ah, nostalgia...): Rusty Bucket Bay - Main - Banjo-Kazooie Music Extended (eu ainda não consegui pegar o Jiggy que fica atrás da hélice do navio!) Mad Monster Mansion - Inside the Church - Banjo-Kazooie Music Extended Freezeezy Peak - Main - Banjo-Kazooie Music Extended Overworld - Super Mario World 2: Yoshi's Island Music Extended Green Hill Zone - Sonic the Hedgehog (Genesis) Music Extended Emerald Hill Zone - Sonic the Hedgehog 2 (Genesis) Music Extended Chemical Plant Zone - Sonic the Hedgehog 2 (Genesis) Music Extended Brinstar - Plant Overgrowth Area - Super Metroid Music Extended Brinstar Red Soil - Super Metroid Music Extended Mute City - F-Zero Music Extended Canterbury Plains - Top Gear 2 Musi

Configuração de proxy no openSUSE

No Windows , pelo menos desde o XP, é tudo automático com WPAD. "Detectar automaticamente as configurações", em "Opções da Internet", que é habilitado por padrão, faz todos os componentes do sistema e a maioria dos programas de terceiros funcionarem sem intervenção do usuário. Já no Linux é complicada a situação. Uso como referência aqui o openSUSE 42.1. Deve servir em maior ou menor grau para as demais distribuições também. A forma tradicional de configurar manualmente, para todos os usuários, é definir as variáveis de ambiente http_proxy , https_proxy , ftp_proxy e no_proxy , o que pode ser feito criando um arquivo ( proxy.sh , por exemplo) em /etc/profile.d contendo: export http_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export https_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export ftp_proxy=http://[usuário:senha@]servidor.domínio:porta export no_proxy="localhost, 127.0.0.1, ::1, .domínio" (ou endereço IP no lugar de servido