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Mostrando postagens de abril, 2017

Transplantando instalação do XP para o VirtualBox

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Pelos mais variados, às vezes absurdos, motivos, cacarecos com Windows XP ainda estão na ativa. Em geral, hardware cambaleante. Um provável meio de lidar com o abacaxi é passá-los para dentro de ambientes virtualizados. Sendo o VirtualBox gratuito, é a solução que usarei aqui. Existem diversas ferramentas [1] para extrair o conteúdo do disco onde as velharias residem. O Symantec Ghost , o mais clássico dos programas para tal fim, suporta salvar diretamente em VMDK (VMware) desde a versão 11.5 e em VHD (Virtual PC, Hyper-V) desde a 12. No entanto, usando a GUI do programa, não é possível salvar nesses formatos. Só permite fazê-lo no seu formato nativo GHO. Recorremos então à linha de comando. O gdisk32 chamado sem argumentos nos dá os índices de cada dispositivo (estou rodando-o no Windows PE): Disk Partitions Cylinders Heads Sectors Mbytes Model 1 1 14593 255 63 114473.5 PH4-CE120 2 1 38913 255 63 305245.3 WDC WD32 0

O útil blkdiscard

Todo mundo conhece o fstrim , que instrui o sistema de arquivos a avisar ao SSD quais blocos não está mais usando. Digamos que temos uma partição e que desejamos apagar sua área por completo. Tradicionalmente, usaríamos algo como: # dd if=/dev/zero of=/dev/sdxy bs=4k Contudo, com SSDs, existe uma forma mais rápida e prática: # blkdiscard -v /dev/sdxy Esse comando usa a requisição BLKDISCARD da chamada de sistema ioctl() e nos entrega a área que compreende a partição /dev/sdxy zerada [1] . Por usar o comando ATA TRIM, é rápido. Não funciona com discos rígidos. Neles, o kernel retorna erro e o comando avisa que não há suporte. Ou seja, blkdiscard é análogo ao fstrim , porém trabalha no nível do dispositivo de bloco, não do sistema de arquivos. Pode ser usado no disco inteiro também ( /dev/sdx ). Mesmo com HDDs, pode ser útil em certos casos [2] , pois com a opção -z ( --zeroout ) faz o mesmo que o dd faria: # blkdiscard -z -v /dev/sdxy blkdiscard -z usa a requisi

Ghost 12 agora funciona com EXT4 64-bit

Aquele bug foi consertado na versão 12.0.0.10517 ( Ghost Solution Suite 3.1 Maintenance Pack 6 )! Volumes EXT4 criados com a opção 64bit são salvos e restaurados corretamente.

Unity e Mir estão mortos

Ubuntu Unity is dead: Desktop will switch back to GNOME next year (Ars Technica) Vão para a cova ao lado da ocupada pelo Upstart . Que descansem em paz. GNOME + Wayland a partir do Ubuntu 18.04 LTS. Visto que são projetos cobertos por CLA , não é de estranhar que tenham morrido... A divisão desnecessária causada pelo Mir tem um fim com esse anúncio. Tivesse a Canonical não despejado FUD sobre o Wayland quando iniciou sua aventura solo sem apoio comunitário, talvez hoje tivéssemos o protocolo Wayland em estágio de desenvolvimento mais avançado bem como melhores compositores.

Autoconfiguração de proxy com NetworkManager + PACRunner

No NetworkManager 1.6, temos novidades na forma de lidar com configuração automática de proxies. Agora, o NM pode obter a configuração via WPAD (DHCP) e enviá-la ao PACRunner , outro daemon, ativado via D-Bus, que trata de processar o JavaScript recebido e responder às requisições dos clientes. Os proxies podem ser configurados de acordo com a interface, caso mais de uma exista. Os clientes falam diretamente com o PACRunner usando sua interface via D-Bus, ou, para os que linkam a libproxy, uma biblioteca de compatibilidade provida pelo daemon faz o mesmo. Essa biblioteca substitui a libproxy original, sendo mais simples e eficiente. Trabalha apenas consultando-o via D-Bus. O design está aqui: https://wiki.gnome.org/Projects/NetworkManager/Proxies +----------------+ | NetworkManager | +----------------+ | | D-Bus (org.pacrunner.Manager.CreateProxyConfiguration) v +----------------+ +----------