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Mostrando postagens de maio, 2017

Dicas para transplantes de Windows (VirtualBox)

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Seguindo o post anterior , quando movi uma instalação do Windows XP para o VirtualBox, neste tratarei de alguns detalhes chatos do processo. Cenário comum é pegarmos uma máquina baleada, cujo hardware não funciona mais. Tiramos o disco, fazemos uma imagem e colocamos dentro do VirtualBox. Usando o Ghost no Windows PE, em certos casos — ainda não identifiquei em quais circunstâncias ocorre —, o arquivo VMDK/VHD não fica com permissão de escrita para usuários normais, apesar das ACLs estarem corretas. Isso ocorre porque o arquivo é criado com um Integrity Level alto. ILs têm prioridade maior do que as convencionais ACLs. Para complicar, não achei ferramenta embutida no sistema que permita remover ILs ( icacls permite modificá-los com a opção /setintegritylevel ). Precisamos de ferramenta de terceiros (obrigado, Microsoft!) para fazê-lo: chml.exe ( link ). Como Administrador: chml <unidade>:\caminho\imagem.vhd -rl Pronto. O misterioso erro do VirtualBox reclamando que o dis

Novidades do EXT4

Fiquei um tempo afastado do EXT4. Por mais que mostre sua idade e seja considerado obsoleto pela Red Hat e Oracle, ainda é provavelmente o sistema de arquivos mais usado no mundo Linux. Existem trezentas opções que podem ser habilitadas ou não no momento da criação do sistema de arquivos. E mais! O mesmo pode ser feito em sistemas existentes. Antes que pensem que acho isso bom: não acho. Porém é assim que os EXT vêm sendo desenvolvidos há décadas; logo, saudemos a tradição! A partir do kernel 3.5, suporta checksums dos metadados. Considerado estável desde o 3.18. Quão estável? Não tenho ideia. Parte 1: 64bit Recurso adicionado na versão 1.42 da suíte e2fsprogs e presente desde o antigo kernel 2.6.28. O mke2fs (e atalho de conveniência mkfs.ext4 ) cria EXT4 com a opção 64bit ao detectar dispositivo igual ou maior que 16 TiB ( auto_64-bit_support = 1 em /etc/mke2fs.conf ) — mais especificamente 2 32 * tamanho_do_bloco (em 99% dos casos 4 KiB). Sem ele, não é possível format

Compilação oficial do Firefox para Linux requer SSE2

Seguindo o Firefox x86-32 para Windows , a compilação oficial da Mozilla para Linux x86-32 requer processador com SSE2 a partir da versão 53 . É compilado com -march=pentium-m -msse -msse2 -mfpmath=sse . Ou seja, o conjunto de instruções do Pentium M, que por sua vez é basicamente o conjunto de instruções do Pentium III + SSE2. Uma pequena parte do código é compilada com -march=pentiumpro -mno-sse -mno-sse2 -mfpmath=387 para conseguir exibir esta mensagem e finalizar com erro: This browser version requires a processor with the SSE2 instruction set extension. You may be able to obtain a version that does not require SSE2 from your Linux distribution. Não afeta as compilações das distribuições, que definem suas próprias opções. Lembrando que em x86-64 nada disso interessa, visto que SSE2 sempre está disponível.