A esperança está no Cinnamon
Se eu por acaso tropeçasse numa lâmpada mágica, um dos meus pedidos, depois de ganhar uma mega sena acumulada sozinho, seria pedir para que o projeto Cinnamon conseguisse formar um time forte de desenvolvimento para eventualmente ser incorporado oficialmente a todas as principais distribuições — e quem sabe ao próprio Gnome — como alternativa ao Shell.
Para mim, estas interfaces "novas" não servem. Não servem se você precisar trabalhar com um desktop. Precisar manter várias janelas abertas, copiando dados (textos, imagens, tabelas, o que for) de uma para outra. Não compro mais todo o papo de "estudos de usabilidade" que vem do pessoal do Gnome 3 e do Unity. A minha experiência de usuário foi arruinada com o software de vocês! É possível que suas interfaces maravilhosas funcionem para quem usa desktops apenas para entretenimento (o exemplo das crianças que sempre é levantado pelos seus defensores), mas para trabalho não. A barra de tarefas e os menus, que nos servem faz quarenta anos, ainda são a coisa mais lógica para se ter num desktop. Já pararam para pensar quantos potenciais usuários não foram afugentados por esse nonsense? E não, desktop não morrerá. Porque sempre existirão pessoas que precisam trabalhar em computadores.
A Microsoft sabe disso. Ela só está se metendo com Metro e cia. no desktop porque tem um Windows sólido e atualizado pronto para manter o setor corporativo e os usuários que precisam trabalhar felizes. Fato: o Windows 7 é excelente. Agora, vocês, desenvolvedores de ambientes gráficos para Unix-like, deveriam seguir o exemplo. De não quebrar tudo que funcionava. Tenho noção que o Gnome 2 precisava de uma reforma para liquidar com o uso de componentes obsoletos. Isso poderia ter sido feito, contudo, mantendo a cara básica, ou então tentando pelo menos disponibilizar um modo configurável — mantido a longo prazo — e não tão limitado que fosse mais próximo da interface antiga.
Por enquanto estou aturando o Gnome 3. Não tive tempo ainda de experimentar o KDE, mas no geral tudo que leio a respeito dele costuma não ser muito favorável: problemas crônicos de estabilidade e desempenho. Tomara que não seja assim.
Para mim, estas interfaces "novas" não servem. Não servem se você precisar trabalhar com um desktop. Precisar manter várias janelas abertas, copiando dados (textos, imagens, tabelas, o que for) de uma para outra. Não compro mais todo o papo de "estudos de usabilidade" que vem do pessoal do Gnome 3 e do Unity. A minha experiência de usuário foi arruinada com o software de vocês! É possível que suas interfaces maravilhosas funcionem para quem usa desktops apenas para entretenimento (o exemplo das crianças que sempre é levantado pelos seus defensores), mas para trabalho não. A barra de tarefas e os menus, que nos servem faz quarenta anos, ainda são a coisa mais lógica para se ter num desktop. Já pararam para pensar quantos potenciais usuários não foram afugentados por esse nonsense? E não, desktop não morrerá. Porque sempre existirão pessoas que precisam trabalhar em computadores.
A Microsoft sabe disso. Ela só está se metendo com Metro e cia. no desktop porque tem um Windows sólido e atualizado pronto para manter o setor corporativo e os usuários que precisam trabalhar felizes. Fato: o Windows 7 é excelente. Agora, vocês, desenvolvedores de ambientes gráficos para Unix-like, deveriam seguir o exemplo. De não quebrar tudo que funcionava. Tenho noção que o Gnome 2 precisava de uma reforma para liquidar com o uso de componentes obsoletos. Isso poderia ter sido feito, contudo, mantendo a cara básica, ou então tentando pelo menos disponibilizar um modo configurável — mantido a longo prazo — e não tão limitado que fosse mais próximo da interface antiga.
Por enquanto estou aturando o Gnome 3. Não tive tempo ainda de experimentar o KDE, mas no geral tudo que leio a respeito dele costuma não ser muito favorável: problemas crônicos de estabilidade e desempenho. Tomara que não seja assim.
Bom, nunca tive problemas de desempenho no KDE, atualmente é o contrário: tenho problemas de desempenho no Mutter do Gnome às vezes, o Kwin é muito rápido (a última vez que testei o Compiz, e isso faz um tempo já, o Kwin era mais rápido que o Compiz também). Mas estabilidade realmente é um problema sério do KDE, mesmo que uma hora ou outra você acostume do Dolphin travar do nada ou o Plasma ir embora.
ResponderExcluirSaiu o KDE 4.8 e estou esperando ele sair do repositório testing do Arch e ir para o extra (que é o repositório estável), para eu formatar a máquina e começar do zero (refazer principalmente as configurações de vídeo e do systemd que ficaram uma zona no sistema atual). Reescreveram boa parte do Dolphin, e espero que com isso ele se torne mais estável.
Quanto ao Cinnamon, não sei realmente o que pensar. Não gostava daquele desktop personalizado escrito sobre o Gnome 3 do pessoal do Mint simplesmente porque aquilo era uma bela de uma gambiarra. Fazer um fork do código me parece algo bem mais sensato que simplesmente encher o desktop de scripts. Vamos ver até onde ele chega.
Já eu estou estou esperando sair o Fedora 17 alpha (/bin e /sbin links agora!) para formatar e colocar o KDE como ambiente gráfico. Vamos ver se até lá o KDE 4.8 aparece no repositório.
ResponderExcluirBom saber que desempenho não é mais problema, Thiago.
O Cinnamon será viável se tiver mais desenvolvedores. Tenho dúvidas se Clement Lefebvre conseguirá tocar o projeto sozinho.