Memória virtual no Windows
No Linux eu nem perco tempo com partição swap mais. É masoquismo em desktops com 8 GiB ou mais de RAM na maior parte dos cenários. Quando swap é necessára quer dizer que você já perdeu. Em outras palavras: compre mais memória.
Mas e no Windows? É diferente?
No meu tradicional passeio somente leitura no FGdH, achei este tópico onde o OP diz (linkando o XP Myths) que swap no Windows seria obrigatório, mesmo com bastante memória.
A razão que o XP Myths dá é simplesmente uma explicação do funcionamento da memória virtual! Grande explicação, hein?
Quem sabe seja melhor nós escutarmos Mark Russinovich, o guru do Windows?
Ch9Live at Tech.Ed NA 2010 - Ask Mark Russinovich Anything... LIVE! (Channel 9)
Posição 11:45. Transcrição resumida:
Plateia: podemos rodar o Windows sem swap?
Mark Russinovich: é claro que sim. [...] O sistema rodará muito bem.
Quer ter certeza absoluta? Baixe o Process Explorer, execute-o e trabalhe normalmente na máquina por algum tempo, rodando tudo que tem direito. Vá em "View → System Information...", guia "Memory". Se "System Commit" não ultrapassar a quantidade da RAM física, você não precisa de swap (o pico máximo desde que o programa foi iniciado está em "Commit Charge (K) → Peak").
Porém um mito existe: rodar o Windows sem swap não melhorará o desempenho. Nem piorará. No Linux é mais relevante, pois todas distribuições empurram partição exclusiva para isso. No Windows é mais tranquilo, afinal é um arquivo que pode ser redimensionado, movido, habilitado, desabilitado com facilidade.
Mark também dá uma pequena aulinha do tamanho requerido para o arquivo swap quando for necessário usá-lo. O cálculo é bem simples:
SWAP REQUERIDA = COMMIT PEAK - RAM FÍSICA
Essa coisa de x1,5 o tamanho da RAM física é puro chute. O tamanho recomendado depende exclusivamente da carga que você for rodar. Como a Microsoft não tem como saber de antemão, eles colocam um valor pessimista e tiram da cartola os "1,5" para a documentação.
Relacionado:
Esclarecendo a questão do PAE nos Windows 32-bit domésticos
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No meu tradicional passeio somente leitura no FGdH, achei este tópico onde o OP diz (linkando o XP Myths) que swap no Windows seria obrigatório, mesmo com bastante memória.
A razão que o XP Myths dá é simplesmente uma explicação do funcionamento da memória virtual! Grande explicação, hein?
Quem sabe seja melhor nós escutarmos Mark Russinovich, o guru do Windows?
Ch9Live at Tech.Ed NA 2010 - Ask Mark Russinovich Anything... LIVE! (Channel 9)
Posição 11:45. Transcrição resumida:
Plateia: podemos rodar o Windows sem swap?
Mark Russinovich: é claro que sim. [...] O sistema rodará muito bem.
Quer ter certeza absoluta? Baixe o Process Explorer, execute-o e trabalhe normalmente na máquina por algum tempo, rodando tudo que tem direito. Vá em "View → System Information...", guia "Memory". Se "System Commit" não ultrapassar a quantidade da RAM física, você não precisa de swap (o pico máximo desde que o programa foi iniciado está em "Commit Charge (K) → Peak").
Porém um mito existe: rodar o Windows sem swap não melhorará o desempenho. Nem piorará. No Linux é mais relevante, pois todas distribuições empurram partição exclusiva para isso. No Windows é mais tranquilo, afinal é um arquivo que pode ser redimensionado, movido, habilitado, desabilitado com facilidade.
Mark também dá uma pequena aulinha do tamanho requerido para o arquivo swap quando for necessário usá-lo. O cálculo é bem simples:
SWAP REQUERIDA = COMMIT PEAK - RAM FÍSICA
Essa coisa de x1,5 o tamanho da RAM física é puro chute. O tamanho recomendado depende exclusivamente da carga que você for rodar. Como a Microsoft não tem como saber de antemão, eles colocam um valor pessimista e tiram da cartola os "1,5" para a documentação.
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