Stray
Stray é um encantador jogo em terceira pessoa onde você assume o controle de um gato sem nome. Após um acidente, ele se vê em uma cidade isolada do mundo exterior, selada por muros e uma cobertura de concreto. Separado de sua família felina, o gato explora um cenário cyberpunk habitado por robôs amigáveis, os Companheiros, que reverenciam os humanos, extintos há muito tempo por causa de uma epidemia.
Ao lado do B-12, um pequeno drone que carrega a consciência digital de um cientista falecido, o gato enfrenta os perigosos Zurks, criaturas mutantes nascidas de uma bactéria criada pela Neco Corporation para processar lixo. A partir do Centro da Cidade, também é preciso esquivar-se de Sentinelas robóticas armadas com lasers, exigindo furtividade para avançar. Explorando os diálogos com os robôs, as memórias que o B-12 adquire e lendo murais pelo cenário, descobrimos que a cidade foi criada como um refúgio para os humanos de um exterior inabitável por pelo menos uma centena de anos. É interessante observar como a IA dos Companheiros evoluiu ao longo do tempo, desenvolvendo personalidades complexas, linguagem e crenças próprias, enquanto mantiveram viva a cultura humana. Agora, sem nenhum humano para abrir a cidade, o sistema ficou em um loop contínuo de confinamento. Seu objetivo como jogador é abrir a cidade para o mundo exterior, agora habitável.
A jornada para sair da cidade, da favela inferior até a sala de controle no topo, é relativamente curta e acessível, e brilha pela sua trilha sonora e design gráfico primorosos. A ambientação cyberpunk e os robôs com personalidades únicas – alguns sonhando em alcançar o exterior, autointitulados Extramuros – criam uma atmosfera envolvente e até mesmo emocional. Essa combinação de cuidado visual, sonoro e narrativo faz de Stray uma pérola indie. A jogabilidade mescla exploração, furtividade e quebra-cabeças simples, sendo uma produção modesta, mas com um cuidado imenso na sua criação.
Roda muito bem no Xbox Series S a 1080p 60 FPS. Análise da Digital Foundry aqui.
Caramba, que surpresa boa ver esse jogo aqui! Além de legal ele é lindo, uma baita direção de arte, e olha que joguei ele numa TV HD e ele nem tem melhorias ao rodar num One X. Ele foi o primeiro jogo que eu comprei na loja. Eu nem imagino o quão bonito ele ficou no teu SS. Baita compra!
ResponderExcluirMe enganei-me! Existem diferenças, sim, e agora que troquei minha TV para uma 4K vou reinstalar e aproveitar o deleite visual. https://www.youtube.com/watch?v=TI67G4ExgcM&ab_channel=DigitalFoundry
ExcluirPostei o link para esse vídeo da Digital Foundry na última linha do texto. 😄 A versão para o One X, apesar da resolução mais alta, não mantém a taxa de quadros constante -- há muitas quedas. No Series S, os desenvolvedores foram mais conservadores, ficando em 1080p 60 FPS, com um resultado bem estável. No vídeo, especulam que a CPU mais fraca seria um dos gargalos no One X. Apesar dos soluços, com mais resolução, é para ter melhor qualidade visual aí, visto que o comentário é que todos os ports de Stray fazem um bom trabalho em preservar o máximo possível de detalhes gráficos, até mesmo as versões para o One e PS4.
ExcluirQue burro, dá zero pra mim! Eu ignorei completamente a última linha, passou totalmente batido pelos meus olhos, vê (!) se pode. É perceptível a queda de fluidez em vários momentos do jogo, mas ela só é sentida de forma a tornar a jogabilidade truncada quando cai para a casa dos 30 fps. No resto do tempo, que o vídeo mostra indo para 50 ou mesmo 40, não senti perda na qualidade na jogabilidade, mas pode ser que eu seja menos sensível a variações. Acho que eles foram muito comedidos no SS, poderiam ter usado até mesmo 4k com resolução dinâmica tendo 1440p como base. No OX eles fizeram uma boa escolha optando por maior resolução para evidenciar o lindo visual, já que esta era a proposta desse upgrade de meio de geração. Creio que com uma equipe mais tecnicamente capaz eles conseguiriam mais estabilidade e até mesmo travar nos 60 fps, já que é um jogo de ritmo lento. Creio nisso porque porque o Forza Horizon 4 consegue, mesmo que usando 1080P, e é um jogo de corrida, visual mudando imensamente toda hora, física do carro, ambiente, clima, etc.
Excluir