Arquivo de swap? Sim, obrigado.

Havia um antigo post aqui no blog, lá dos primórdios, não recomendando partição swap. Com a popularização dos arquivos de swap, o texto foi expandido, aceitando-os a contra gosto. Só que isso foi antes de tecnologias recentes do Linux, que resolveram problemas associados ao uso de swap: melhorias no kernel e, principalmente, daemons que monitoram informações de pressão de memória, E/S e CPU do kernel (Pressure Stall Information, PSI, disponível a partir da versão 4.20) e agem antes. O mais usado é o systemd-oomd[1]. Para ser eficiente em instalações desktop, precisa que os aplicativos sejam postos cada um num cgroup diferente, o que é feito via systemd --user pelo GNOME e KDE. Em ambientes que não o façam, como o XFCE, não é recomendado habilitá-lo. Mesmo assim, o kernel não é mais tão burro como antigamente.

Minha restrição às partições swap continua: são pouco flexíveis. Logo, use sim arquivos de swap!

Btrfs:

# btrfs filesystem mkswapfile -s 4G /swap

(requer btrfs-progs 6.1.3+; a opção -s estava bugada antes)

EXT4 e XFS:

# fallocate -l 4G /swap
# chmod 600 /swap
# mkswap /swap

Ajuste o tamanho no parâmetro das opções -s (btrfs) e -l (fallocate). Sufixos K, M, G, são aceitos.

Adicione no final de /etc/fstab:

/swap none swap defaults 0 0

Reinicie ou execute swapon -a como root para ativar na hora o arquivo.


[1] Código derivado do oomd do Facebook.

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