Bem-vindo, Chrome
Depois de quinze anos com o Firefox sendo meu navegador principal, migrei para o Chrome. A principal motivação foi o mau estado do Firefox para Android e Linux. Em ambas plataformas, o Chrome é muito superior. Preciso ter meus favoritos, senhas, abas, sincronizadas. Manter navegadores diferentes em cada dispositivo está fora de cogitação.
Firefox para Android é pesadíssimo (não era alguns anos atrás); funciona mal em aparelhos com 1 GiB de RAM. Na versão para Linux, bugs se acumulam e recursos são preteridos.
Parabenizo o empacotador do Chromium[1] do Arch, Evangelos Foutras. Faz excelente trabalho, sempre em contato com os desenvolvedores do Google. Os bugs do pacote não caem no esquecimento e, quando não são resolvidos, pelo menos são encaminhados.
Para não ficar só no elogio, o Chrome para Windows desde a versão 52 renderiza fontes exclusivamente via DirectWrite, API adicionada no Windows 7. Com drivers de vídeo recentes, é excelente. No entanto, com drivers antigos, o resultado com texto pequeno agrada pouca gente. Isso me lembra que está na hora de trocar de PC...
[1] Quase não há diferença entre Chrome e Chromium, além deste ter código fonte disponível e não trazer a marca do Google. Fico com a facilidade de tê-lo diretamente no repositório.
Firefox para Android é pesadíssimo (não era alguns anos atrás); funciona mal em aparelhos com 1 GiB de RAM. Na versão para Linux, bugs se acumulam e recursos são preteridos.
Parabenizo o empacotador do Chromium[1] do Arch, Evangelos Foutras. Faz excelente trabalho, sempre em contato com os desenvolvedores do Google. Os bugs do pacote não caem no esquecimento e, quando não são resolvidos, pelo menos são encaminhados.
Para não ficar só no elogio, o Chrome para Windows desde a versão 52 renderiza fontes exclusivamente via DirectWrite, API adicionada no Windows 7. Com drivers de vídeo recentes, é excelente. No entanto, com drivers antigos, o resultado com texto pequeno agrada pouca gente. Isso me lembra que está na hora de trocar de PC...
[1] Quase não há diferença entre Chrome e Chromium, além deste ter código fonte disponível e não trazer a marca do Google. Fico com a facilidade de tê-lo diretamente no repositório.
Fala, Marcos. Beleza? Realmente, o Chrome é bem mais leve em relação ao Firefox no Linux e também no Windows. Mas tipo, qual a interface que você usa? Assim, posso estar falando besteira, mas nas distros sempre teve aquele problema de aplicativos desenvolvidos com libs diferentes da interface utilizada ficarem mais pesados, já que é necessário carregar as libs ao invés de usar as do sistema. Tipo, o LibreOffice (GTK+) abre rápido no Gnome mas é uma carroça no KDE. E no Windows O LO fica mais pesado ainda, pois o soffice.bin carrega nas costas todas as libs, diferente do MS Office que usa uma boa parte das DLLs do Windows. O Firefox deveria abrir e ficar mais leve sob o Gnome, acho eu.
ResponderExcluirOi, Valério. Uso XFCE, que, na versão 4.12, é uma mistura de GTK+ 2 e GTK+ 3. Essa questão da biblioteca usada afeta a velocidade de carregamento "a frio" apenas, caso a biblioteca ainda não tenha sido carregada por outros programas. Depois, não tem influência. Me refiro à velocidade durante o uso: renderização das páginas, etc. Tanto Chrome quanto Firefox são aplicativos GTK+ 3 -- o Firefox ainda depende adicionalmente de GTK+ 2 (o Chrome já se livrou dessa versão).
ExcluirOpa, então... veja se eu entendi certo: então os ports Windows de programas GTK+ como LibreOffice, Firefox e Gimp sempre serão "pesados" pois só eles usam essas libs, diferente de um LibreOffice rodando debaixo do Gnome já que as libs GTK+ estão carregadas desde a autenticação do usuário. E as DLLs desses programas seriam "containers" contendo as libs GTK+?
ExcluirDesculpa se ficou confuso. =/
Sim, é isso. No Windows, tem outra questão. Cada programa GTK+ geralmente linka sua própria versão da biblioteca (instalada junto com o mesmo em sua pasta em "Arquivos de programas"). O Windows, nesse caso, não tem como manter uma única cópia da biblioteca na memória. Manterá várias. A vantagem dessa abordagem é que não há DLL hell, pois cada programa tem sua própria versão. O desenvolvedor pode usar a versão que lhe der na telha, pode atualizar à vontade caso necessário sem preocupação de quebrar outros programas que dependam de versões diferentes. Isso no mundo Linux é evitado a todo o custo. É inclusive proibido pela política de empacotamento de distribuições como Debian e Fedora.
ExcluirDetalhe: o LibreOffice tem um toolkit próprio chamado VCL (Visual Components Library). É uma camada de abstração que, no Linux, pode usar GTK+ 2 ou GTK+ 3 (parece que tem código para Qt 4 e Qt 5 também, mas não sei a quantas anda). No Windows, VCL usa diretamente a API Win32 (GDI, DirectWrite, etc).