Rush R40
Na turnê R40, Neil Peart usou, a partir do intervalo do show, um kit similar ao clássico usado na década de 70, cuja configuração foi mantida mais ou menos igual até o álbum Presto (1989), com os sinos tubulares inclusive!
Confesso que prefiro as gravações antigas do Rush. Os últimos anos de Terry Brown como produtor foram o ápice da banda — uma ode à época analógica da indústria fonográfica! Escutar "Jacob's Ladder", "Xanadu", "Red Barchetta" (algumas apresentações), no kit vintage me lembra "Exit... Stage Left", seu melhor ao vivo, gravado com o lendário kit vermelho Tama. Avançando um pouco, muitos torcem o nariz para o desenrolar dos anos 80 rushianos com a explosão dos teclados e sintetizadores. Pois acho o período criativo, de onde saíram boas músicas. Adoro "Countdown", "Between The Wheels", "Manhattan Project", "Time Stand Still", "Mission". O kit Ludwig usado de "Hold Your Fire" até "Counterparts" soava excelente. Para mim melhor do que o DW usado desde "Test For Echo". Independente do meu gosto, todas as fases possuem virtudes.
Acabada a turnê R40 no mês passado, tristeza me acomete ao saber que pode ter sido a despedida da banda. Três senhores sexagenários tocando complexos sons, demandadores de proficiência acima da média, por horas é uma tarefa não das mais simples. O tempo é inexorável. A voz de Geddy Lee que o diga. Alex Lifeson diz que a banda não acabou, mas prevê apresentações pontuais aqui e acolá daqui em diante, enquanto Neil sempre diz que escrever novas músicas é a parte de que mais gosta do trabalho de músico. Seja como for, aparenta ser o fim das longas turnês.
Alex, Geddy e Neil, seu inebriante conjunto de talentos, em especial atualmente, tempos de algaravia musical, me conforta. Obrigado por tudo até agora.
NEILPEART.NET |
Confesso que prefiro as gravações antigas do Rush. Os últimos anos de Terry Brown como produtor foram o ápice da banda — uma ode à época analógica da indústria fonográfica! Escutar "Jacob's Ladder", "Xanadu", "Red Barchetta" (algumas apresentações), no kit vintage me lembra "Exit... Stage Left", seu melhor ao vivo, gravado com o lendário kit vermelho Tama. Avançando um pouco, muitos torcem o nariz para o desenrolar dos anos 80 rushianos com a explosão dos teclados e sintetizadores. Pois acho o período criativo, de onde saíram boas músicas. Adoro "Countdown", "Between The Wheels", "Manhattan Project", "Time Stand Still", "Mission". O kit Ludwig usado de "Hold Your Fire" até "Counterparts" soava excelente. Para mim melhor do que o DW usado desde "Test For Echo". Independente do meu gosto, todas as fases possuem virtudes.
Acabada a turnê R40 no mês passado, tristeza me acomete ao saber que pode ter sido a despedida da banda. Três senhores sexagenários tocando complexos sons, demandadores de proficiência acima da média, por horas é uma tarefa não das mais simples. O tempo é inexorável. A voz de Geddy Lee que o diga. Alex Lifeson diz que a banda não acabou, mas prevê apresentações pontuais aqui e acolá daqui em diante, enquanto Neil sempre diz que escrever novas músicas é a parte de que mais gosta do trabalho de músico. Seja como for, aparenta ser o fim das longas turnês.
Alex, Geddy e Neil, seu inebriante conjunto de talentos, em especial atualmente, tempos de algaravia musical, me conforta. Obrigado por tudo até agora.
Ótima banda. O disco que mais gosto deles é o Caress Of Steel, que não é lá muito cultuado pelos fãs da banda. Mas este disco faz parte da minha história e as duas últimas músicas (The Necromancer/The Fountain of Lamneth) matam a pau!
ResponderExcluirNão sou muito chegado nele. Os meus preferidos são os da fase 80-83: "Permanent Waves" (discasso!), "Moving Pictures" e "Signals".
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