systemd-fsckd: a volta dos que não foram
O pessoal da Canonical adicionou na versão 219-git um novo daemon ao systemd, o
Implementa um recurso que o Ubuntu tem (desde sempre?) de exibir durante o boot gráfico (Plymouth) o progresso da verificação dos sistemas de arquivos, além de oferecer ali opção para o usuário cancelar o processo.
Está sendo removido por alguns motivos:
- O
- Oferecer opção para cancelar o
- As verificações completas disparadas por intervalo de tempo ou número de montagens dos EXT são nonsense e são desativadas no
- O daemon, apesar de ter passado pela análise de Zbigniew antes de ser adicionado no repositório, era uma pilha de bugs graves. Parte dos bugs foi consertada, mas o design geral da coisa não agradou Lennart e outros desenvolvedores. Eles preferem que o código vá para o Plymouth e o esquema de ficar passando dados de um daemon para outro seja radicalmente simplificado.
Acho que a exibição do progresso é útil e o daemon deveria ser mantido. A capacidade de interromper a verificação, entretanto, não. Foi o que Martin propôs. Se não houver entendimento, que pelo menos seja movido para o Plymouth e não continue sendo um recurso exclusivo do Ubuntu.
Também acho que o processo de aceitação dos patches foi mal conduzido. Zbigniew deixou passar um código sem a mínima condição de ser aceito. Depois, porque nem o design do que era aceitável ficou claro entre os mantenedores e o time da Canonical. Faltou comunicação.
systemd-fsckd
. Na futura 220, será removido.Implementa um recurso que o Ubuntu tem (desde sempre?) de exibir durante o boot gráfico (Plymouth) o progresso da verificação dos sistemas de arquivos, além de oferecer ali opção para o usuário cancelar o processo.
Está sendo removido por alguns motivos:
- O
systemd-fsck
(sem o "d" no final), que roda o fsck genérico (que, por sua vez, roda o fsck
de cada sistema, ufa!) e existe há muito tempo no projeto — sem integração com o Plymouth —, já é considerado um hack. Sistemas de arquivos que requerem fsck
preen são tecnologia do passado. Btrfs não precisa, XFS nunca precisou. Falando no XFS, agora que o formato V5 está pronto, seu futuro é ser o máximo possível self-healing.- Oferecer opção para cancelar o
fsck
é arriscado. É dar aos usuários a arma engatilhada para o tiro no pé.- As verificações completas disparadas por intervalo de tempo ou número de montagens dos EXT são nonsense e são desativadas no
mke2fs
faz tempo.- O daemon, apesar de ter passado pela análise de Zbigniew antes de ser adicionado no repositório, era uma pilha de bugs graves. Parte dos bugs foi consertada, mas o design geral da coisa não agradou Lennart e outros desenvolvedores. Eles preferem que o código vá para o Plymouth e o esquema de ficar passando dados de um daemon para outro seja radicalmente simplificado.
Acho que a exibição do progresso é útil e o daemon deveria ser mantido. A capacidade de interromper a verificação, entretanto, não. Foi o que Martin propôs. Se não houver entendimento, que pelo menos seja movido para o Plymouth e não continue sendo um recurso exclusivo do Ubuntu.
Também acho que o processo de aceitação dos patches foi mal conduzido. Zbigniew deixou passar um código sem a mínima condição de ser aceito. Depois, porque nem o design do que era aceitável ficou claro entre os mantenedores e o time da Canonical. Faltou comunicação.
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