O que vem pela frente no SLES 12

https://www.suse.com/releasenotes/x86_64/SUSE-SLES/12/

Juntos, Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e SUSE Linux Enterprise Server (SLES) são os Linuxes pagos mais tradicionais. Na futura versão 12 do SLES, várias novidades. Dentre elas:

- Sem versão 32-bit.
- systemd como init. \o/
- kmod no lugar do module-init-tools.
- initramfs gerado pelo dracut (no lugar do mkinitrd) e comprimido com XZ.
- rsyslog no lugar do syslog-ng.
- GRUB2 é o único bootloader suportado. GRUB Legacy e Lilo foram aposentados.
- O gerenciamento das interfaces de rede nas instalações não-desktop é feito pelo wicked, não mais pelos scripts ifup. Bem-vindo, sem dúvida. Pena o systemd-networkd não ter ficado pronto a tempo (o wicked começou a ser desenvolvido antes). Só fiquei triste com o uso de XML nos arquivos de configuração. Paciência. ☹
- Btrfs usado por padrão no diretório raiz. XFS V5 no /home e demais partições "de dados".
- ReiserFS é tratado como legado: o módulo está disponível e é possível montar volumes existentes, porém não é oferecida opção no YaST para criar novos volumes com ele.
- JFS não é suportado.
- Cacarecos não são mais suportados no Xorg. Drivers como trident, openchrome, sis, não estão mais disponíveis.
- GNOME 3.10. Por padrão, usa o customizado modo "SLE Classic", com apenas uma barra (inferior).
- UEFI Secure Boot é suportado.
- Instalação em dispositivos de armazenamento com setores físicos de 4 KiB sem a camada de emulação 512e é suportada em UEFI (não em BIOS). Ainda não vi nenhum drive desses. Devem popularizar-se nos próximos anos.
- MariaDB no lugar do MySQL.
- Mono e programas que dele dependem foram removidos.

Muita coisa aí bem à la RHEL 7. Com exceção do gerenciamento de rede, os dois sistemas são razoavelmente parecidos.

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