KDE 4 livre do MySQL
Para você que reclama do Tracker do Gnome, espere para saber que o KDE 4 requer o MySQL (não é de hoje...). Isso mesmo, um SGBD desse porte num desktop. Por padrão. Não existem palavras para expressar o que penso. Imagine aí alguns palavrões.
No Arch, o pacote que traz a dependência é o Akonadi. Prováveis cadeias:
- mysql, requerido por akonadi, este requerido por kdepimlibs, que por sua vez é requerido por kdebase-runtime, do qual o ambiente inteiro depende.
- kdebase-runtime tem a dependência em kdepimlibs como "optional". Caso o seja de fato, outra possível cadeia é kdepimlibs ser requerido por libkgapi e libkolab, que são requeridos por kdepim-runtime, do qual kdebase-workspace depende.
Dizendo para o Pacman ignorar qualquer pacote da cadeia aborta a instalação com "dependências não resolvidas".
Segundo este post do fórum do Arch, o openSUSE quebra o Akonadi em pacotes runtime/lib[1], sendo que o runtime (que depende do MySQL) só é necessário caso existam pacotes kdepim-* instalados. No FGdH, o ignacho testou e aparentemente o esquema funciona. KMail, Kontact, etc, (pacotes kdepim) vão junto caso akonadi-runtime seja removido.
Existe, no AUR, o pacote akonadi-fake. Ele tapeia o Pacman forjando um pacote vazio que provê 'akonadi', sem depender do MySQL. Contudo, não é uma solução ideal, pois aplicações kdepim serão instaladas (o Pacman pensa que o Akonadi verdadeiro está instalado), porém não funcionarão. Considere um quebra-galho até algum dia quando:
1 - Akonadi passar a usar algo adequado para desktops (vulgo SQLite).
2 - O time do Arch quebrar seu pacote em runtime/lib como faz o openSUSE.
Evite o Amarok; ele depende do MySQL. Já o Clementine não.
Para desativar as tranqueiras do Nepomuk sem mexer nos arquivos controlados pelo gerenciador de pacotes:
Arquivos com o mesmo nome em
Referência:
Autostart in KDE Linux (David Edmundson's Web Log)
[1] Tem também -devel, como é comum em distros que usam RPM, mas pacotes -devel não fazem sentido no Arch.
No Arch, o pacote que traz a dependência é o Akonadi. Prováveis cadeias:
- mysql, requerido por akonadi, este requerido por kdepimlibs, que por sua vez é requerido por kdebase-runtime, do qual o ambiente inteiro depende.
- kdebase-runtime tem a dependência em kdepimlibs como "optional". Caso o seja de fato, outra possível cadeia é kdepimlibs ser requerido por libkgapi e libkolab, que são requeridos por kdepim-runtime, do qual kdebase-workspace depende.
Dizendo para o Pacman ignorar qualquer pacote da cadeia aborta a instalação com "dependências não resolvidas".
Segundo este post do fórum do Arch, o openSUSE quebra o Akonadi em pacotes runtime/lib[1], sendo que o runtime (que depende do MySQL) só é necessário caso existam pacotes kdepim-* instalados. No FGdH, o ignacho testou e aparentemente o esquema funciona. KMail, Kontact, etc, (pacotes kdepim) vão junto caso akonadi-runtime seja removido.
Existe, no AUR, o pacote akonadi-fake. Ele tapeia o Pacman forjando um pacote vazio que provê 'akonadi', sem depender do MySQL. Contudo, não é uma solução ideal, pois aplicações kdepim serão instaladas (o Pacman pensa que o Akonadi verdadeiro está instalado), porém não funcionarão. Considere um quebra-galho até algum dia quando:
1 - Akonadi passar a usar algo adequado para desktops (vulgo SQLite).
2 - O time do Arch quebrar seu pacote em runtime/lib como faz o openSUSE.
Evite o Amarok; ele depende do MySQL. Já o Clementine não.
Para desativar as tranqueiras do Nepomuk sem mexer nos arquivos controlados pelo gerenciador de pacotes:
$ cp /usr/share/autostart/nepomuk* ~/.config/autostart $ echo "Hidden=true" >> ~/.config/autostart/nepomukcontroller.desktop $ echo "Hidden=true" >> ~/.config/autostart/nepomukserver.desktop
Arquivos com o mesmo nome em
~/.config/autostart
têm preferência frente aos presentes em /usr/share/autostart
e /etc/xdg/autostart
.Referência:
Autostart in KDE Linux (David Edmundson's Web Log)
[1] Tem também -devel, como é comum em distros que usam RPM, mas pacotes -devel não fazem sentido no Arch.
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