O Spartan deve(ria) ser sempre seguro, rápido, obediente aos padrões web
Até que enfim: Microsoft abandonará o nome Internet Explorer (RETROWARE)
Para quem não está acompanhando, no Windows 10, o navegador da empresa mudará de nome (codinome "Projeto Spartan" até agora) e usará um motor de renderização novo chamado EdgeHTML, que originou-se do Trident (do Internet Explorer), porém com todo o legado carcomido removido (ActiveX e demais bizarrices). Nisso, ficou mais fácil de manter, expandir e otimizar.
Até aí tudo 100%. Um novo navegador, com um novo motor, novo nome. Um recomeço. O peso da retrocompatibilidade, contudo, fará o velho Trident continuar presente para, adivinhem!, o modo de compatibilidade. O esforço da Microsoft nesse sentido sempre foi notável. Mas não acho que seja uma boa decisão neste momento.
Me lembra a AOL ao fazer algo similar com o Netscape. Depois de comprar o que restou da empresa fundada por Jim Clark, enterrou o navegador de vez na versão 8 colocando como alternativa ao Gecko o Trident para, supostamente, melhorar a experiência dos usuários em sites IE-only, que naquela época eram de fato bem mais comuns. Não que se não o tivesse feito teria mudado alguma coisa. Não. O Netscape naquela altura já estava condenado. Ficou marcado, entretanto, como símbolo da decadência. A frase célebre de Alex Bishop do MozillaZine sobre o recurso, "the idea of Security Modes is laughable: Netscape Browser should always be secure", cabe como uma luva para o Spartan+Trident.
O Spartan deveria ser EdgeHTML-only e ponto. O IE ficaria tipo um .NET 2.0, enterrado fundo em algum lugar do Painel de Controle para ser instalado na mão por quem precisasse. Se é para matá-lo, mate-o de verdade!
Dois excelentes artigos daquele longínquo 2004:
O Netscape morreu, viva o Netscape (Velho do Farol)
First Look at Firefox-Based Netscape (MozillaZine)
Para quem não está acompanhando, no Windows 10, o navegador da empresa mudará de nome (codinome "Projeto Spartan" até agora) e usará um motor de renderização novo chamado EdgeHTML, que originou-se do Trident (do Internet Explorer), porém com todo o legado carcomido removido (ActiveX e demais bizarrices). Nisso, ficou mais fácil de manter, expandir e otimizar.
Até aí tudo 100%. Um novo navegador, com um novo motor, novo nome. Um recomeço. O peso da retrocompatibilidade, contudo, fará o velho Trident continuar presente para, adivinhem!, o modo de compatibilidade. O esforço da Microsoft nesse sentido sempre foi notável. Mas não acho que seja uma boa decisão neste momento.
Me lembra a AOL ao fazer algo similar com o Netscape. Depois de comprar o que restou da empresa fundada por Jim Clark, enterrou o navegador de vez na versão 8 colocando como alternativa ao Gecko o Trident para, supostamente, melhorar a experiência dos usuários em sites IE-only, que naquela época eram de fato bem mais comuns. Não que se não o tivesse feito teria mudado alguma coisa. Não. O Netscape naquela altura já estava condenado. Ficou marcado, entretanto, como símbolo da decadência. A frase célebre de Alex Bishop do MozillaZine sobre o recurso, "the idea of Security Modes is laughable: Netscape Browser should always be secure", cabe como uma luva para o Spartan+Trident.
O Spartan deveria ser EdgeHTML-only e ponto. O IE ficaria tipo um .NET 2.0, enterrado fundo em algum lugar do Painel de Controle para ser instalado na mão por quem precisasse. Se é para matá-lo, mate-o de verdade!
Dois excelentes artigos daquele longínquo 2004:
O Netscape morreu, viva o Netscape (Velho do Farol)
First Look at Firefox-Based Netscape (MozillaZine)
Concordo plenamente. O Trident deveria tornar-se um recurso do Windows que só seria instalado/habilitado por quem realmente necessite dele. Die IE, die! :p
ResponderExcluirComplementando: o Spartan não mais incluirá o Trident: http://www.michaelrigo.com/2015/03/spartan-nao-incluira-trident.html
ResponderExcluirAgora sim! Viu só? Foi só eu reclamar que me atenderam. :-p
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