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Mostrando postagens de novembro, 2011

Pacote de codecs 64-bit

Até agora o CCCP não tem uma versão 64-bit. Seus desevolvedores são bem ácidos quando perguntados do porquê. Respondem que simplesmente não é necessário e ainda faltam componentes 64-bit. "Componentes", no plural, era antigamente, quando além do ffdshow e do Haali, eram usados o CoreWavPack, CoreVorbis, Gabest FLV Splitter (são os que lembro de cabeça). Com o advento do LAV Filters, a tendência é que ele substituia todos os splitters existentes (na versão 2011-11-11, aposentou o CoreWavPack e o Gabest FLV Splitter), com um código limpo, que usa as bibliotecas do FFmpeg, como comentado aqui . A decodificação fica a cargo do ffdshow, que compila para 64-bit faz tempo. O LAV Splitter existe em versão 32 e 64-bit. Olhando os componentes utilizados no CCCP 2011-11-11, a única coisa que ainda impede uma versão 64-bit é o VSFilter (DirectVobSub), que renderiza as legendas. Neste tópico do fórum do CCCP é comentado o assunto. Em resumo, o VSFilter é um código com problemas que p

Eu estava enganado sobre o Gnome 3

Eu falei bem do Gnome 3. Hoje, não falo mais. Depois de cerca de seis meses usando-o, desisto. No começo, a novidade me despertou simpatia, vontade de me adaptar. Porém cheguei a conclusão que o ambiente me toma mais tempo do que deveria. Todo o fluxo de trabalho é atrasado por causa da falta de uma barra de tarefas. Sou mais produtivo num ambiente "normal", com uma barra de tarefas convencional. Durante todo o tempo com o Gnome 3, a minha máquina de trabalho sempre rodou o Windows 7. Ao voltar ao 7 aqui... que diferença! Tudo é mais prático, mais à mão. Os aplicativos que foram atualizados para usarem as jump lists lhe ajudam a cortar caminho e ter acesso mais rapidamente às funções principais, não o contrário, como no Gnome 3. E nos casos onde uma troca de janelas é necessária, a barra de tarefas é muito mais lógica. Sim, talvez eu esteja condicionado a um ambiente com barra de tarefas, afinal cresci usando Windows 95. Que seja. Computador tem que ser ferramenta. E a bar

LAV Filters: novos filtros para o DirectShow

Leitura introdutória: Básico sobre pacotes de codecs A última versão do CCCP (2011-11-11) traz o recente LAV Filters , que usa as bibliotecas do FFmpeg para criar filtros para o DirectShow aos moldes do ffdshow tryouts . O programa é composto por três componentes: LAV Audio, LAV Video e LAV Splitter. Os dois primeiros são filtros para decodificação de codecs de áudio e vídeo, como os nomes sugerem. Fazem o mesmo que o ffdshow. O último é o mais interessante, pois é um splitter que usa a libavformat do FFmpeg, que é capaz de demuxar vários formatos de arquivo. Por entquanto, o CCCP usa apenas o LAV Splitter. Os outros dois componentes são instalados, mas são configurados para não serem usados — o ffdshow continua sendo o responsável por decodificar os codecs. Na configuração padrão do CCCP, através do LAV Splitter, apenas AMR, FLAC, FLV, MP4 e MPEG-TS são demuxados. O Haali Media Splitter continua demuxando MKV, WebM, Ogg, mas acredito que com o tempo — quem sabe na próxima versão

Ignorância a respeito do Secure Boot

Apesar de não escrever mais no FGdH, eu continuo acessando-o no modo somente leitura . E o tópico Windows 8 poderá bloquear ou dificultar a Instalação de Linux! mostra como as pessoas não se informam antes de opinarem sobre as coisas. Então vamos esclarecer: 1 - Secure Boot faz parte da especificação UEFI, que pode ser implementada por qualquer fabricante de hardware e de software, incluindo as distribuições Linux, os BSDs e tudo o mais. É um calhamaço de mais de duas mil páginas, com tudo detalhado. 2 - O mecanismo Secure Boot em si é uma boa ideia , pois permite assegurar que a inicialização do sistema operacional, em teoria, não será comprometida. Esta verificação é feita usando criptografia (opcionalmente com um TPM para verificar todo o processo) . O firmware UEFI com o recurso Secure Boot habilitado apenas carregará bootloaders assinados digitalmente cuja chave usada exista no firmware, ou seja, esteja gravada na flash ROM, no hardware da máquina. 3 - O kernel Linux no

Usando o Windows Loader para ativar cópias originais do Windows

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A vantagem de escrever num blog é que eu faço as regras. Indo diretamente ao ponto: o Windows Loader, o ativador mais famoso e eficaz para Windows Vista/7/2008/2008 R2, além de servir para ativar cópias piratas do sistema, serve também para ativar cópias legais de forma simples e rápida. O uso que você dará para a ferramenta deixo a critério do seu livre-arbítrio. Introdução: como licenças OEM SLP funcionam A maioria dos PCs que vem com cópias pré-instaladas do Windows usam licenças chamadas OEM SLP. SLP significa "System Locked Preinstallation". Quer dizer que a licença está travada ao hardware. Não é o mesmo travamento que existe nas versões OEM normais. Na versão OEM SLP, o BIOS da máquina possui uma tabela SLIC na parte relativa a ACPI. Esta tabela é um pequeno código que o sistema de ativação do Windows consulta quando o esquema usado é o SLP. Para o Windows ser ativado desse modo é necessário o seguinte tripé: 1 - Tabela SLIC no BIOS. SLIC 2.0 serve para ativar

E cadê a compilação 64-bit oficial do Firefox para Windows?

Hein, Mozilla? Faz tempo que se fala e até agora nada... Já temos os dois plugins principais (Flash e Java) compatíveis com 64-bit em versões estáveis. Versões nightly não valem. O navegador é um dos principais programas em qualquer desktop hoje e não quero brincar com software incompleto neste front. Bug report que concentra os bugs que estão bloqueando o lançamento da versão 64-bit: https://bugzilla.mozilla.org/show_bug.cgi?id=558448

Restos de arquivos de instalação do Visual C++ 2008 Redistributable

Ao instalar o LibreOffice, ou qualquer outro aplicativo que automaticamente instale o Visual C++ 2008 Redistributable Package, ficarão na raiz do volume C (ou em alguma outra caso você tenha mais de uma) restos dos arquivos usados pelo instalador. Este é um bug conhecido: http://support.microsoft.com/kb/950683 Todos os arquivos listados no link podem ser excluídos com segurança depois do programa ter sido instalado. Notei o problema apenas na versão 64-bit do Windows 7 (deve ser o mesmo no Vista 64-bit). Na versão 32-bit não acontece.

Quem precisa de uma máquina top?

Estava eu refletindo sobre o desempenho da minha máquina. A configuração dela é a seguinte: AMD Athlon II X2 260 Biostar A880G+ 2 x 2GB DDR3 1333 Kingston Value Samsung Spinpoint F3 1TB (HD103SJ) Asus Xonar DG LG GH22NS50 Seasonic S12II-430 Bronze Antec Three Hundred PC silencioso e o gabinete é bonitão e robusto. O inconveniente é que é um baita de um trambolho. A oferta de bons gabinetes pequenos no nosso mercado não é muito boa e no final acabei com o Three Hundred. Se fosse montar novamente um PC hoje, procuraria um gabinete menor. É um PC simples, com peças baratas. Estou sem paciência para reunir as notas fiscais de cada uma, mas foi uma máquina que custou uns 1000 reais, talvez um pouquinho mais (sem contar o sistema operacional). O Windows 7 Professional x64 voa baixo nela e para o uso de "escritório/internet/multimídia" é mais do suficiente. Tudo rápido, responsivo. O vídeo integrado do chipset AMD 880G (Radeon HD 4250) suporta UVD2 e o Catalyst dispon

Asus Xonar DG

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Depois da veterana SoundBlaster Live! ter voltado da aposentadoria para me servir por mais alguns meses, novamente fiz a dança das cadeiras e voltei ao Windows na minha máquina principal. Como a Live! não tem driver para Windows 7, não teve jeito: tive que comprar uma nova placa de som. A seguir uma pequena análise da Asus Xonar DG. Quem quiser comprar uma placa de som, achará basicamente o seguinte no mercado: → Encore ENM232-6VIA (PCI, VIA VT1723 + codec VT1617A) e a sua variante 7.1 ENM232-8VIA Modelos baratinhos da Encore. Possuem drivers para Windows 7 e provavelmente funcionem a contento. Porém estava a procura de um hardware um pouco melhor. → Genius Sound Maker Value 5.1 (PCI, C-Media CMI8738) Possui driver para Windows 7, mas... ainda estava a procura de um hardware um pouco melhor. → Creative Sound Blaster Audigy SE 7.1 SB0570 (PCI, CA0106, DAC Wolfson WM8768, ADC Wolfson WM8775) → Creative Sound Blaster X-Fi Xtreme Audio SB0790 (PCI, CA0106, DAC Cirrus Logic

Boas novas: um dos problemas que causavam alto consumo de energia foi resolvido

Havia comentado sobre o assunto no post BIOS bugados de novo . Hoje o Phoronix publicou A Proper Solution To The Linux ASPM Problem (Phoronix) nos dando a boa notícia que Matthew Garrett, o engenheiro da Red Hat que tem sido notícia ultimamente pelo seu excelente trabalho adaptando o Linux para funcionar com firmwares UEFI, descobriu uma forma de imitar o comportamento do Windows no tocante a forma como desabilita o suporte a ASPM, recurso de economia de energia do barramento PCI Express. Os testes são positivos, indicando que em todas a máquinas testadas (entre notebooks e desktops), houve diminuição significativa do consumo elétrico, voltando a níveis anteriores ao kernel 2.6.38, quando o comportamento foi alterado. Com a janela de desenvolvimento do kernel 3.2 fechada, a dúvida é se esse código virá nele ou ficará para o 3.3. Pelo menos as próximas versões das distribuições que usem o 3.2, mesmo no caso dele não vir corrigido, devem aplicar o patch por conta. Obrigado, Ma

O método Canonical de propaganda

Há algum tempo atrás, Mark Shuttleworth, o fundador e dono da Canonical, empresa por trás do Ubuntu, levantou o assunto das limitações do Xorg, que é um software que dificulta a obtenção de bons resultados, de gráficos e efeitos aprimorados. De fato, o X é resquício da década de 80 que ainda está aí incomodando. Então, com aquele ar profético, fez as "previsões" do futuro luminoso do Unity rodando sobre o Wayland, uma maravilha e tal. Este post dele foi em 4 de novembro de 2010. No Ubuntu Developer Summit 2011, que aconteceu faz poucos dias, levantou-se (novamente) a possibilidade do próximo Ubuntu, 12.04, vir com uma prévia do Wayland. O Campo de Distorção da Realidade da Canonical sempre acaba convencendo alguns incautos de que "ela está inovando", que "é uma atitude corajosa", enfim. Hoje lendo o Phoronix, pude confirmar o que eu já sabia apenas por de vez em quando dar uma passadinha no repositório git do Wayland. The Wayland Engineering Team

Dicas para configurar a SoundBlaster Live! 5.1 no Linux

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Algumas opções do mixer configuradas pelo ALSA não são ideais. Post feito sobre o Fedora 15 + SB0220 . Primeiramente, o PulseAudio não expõe em sua interface o controle de tonalidade que existe no hardware. Rode (como usuário normal): $ alsamixer -c 0 -c 0 é necessário, do contrário, o alsamixer mostrará o controle de volume virtual provido pelo PulseAudio. Nessa primeira imagem, para habilitar o controle de tonalidade, retire o mudo de "Tone" selecionando-o e clicando na letra M. Depois ajuste os sliders "Bass" e "Treble" de acordo com a sua preferência. Usando a seta para direita, tire o mudo de "Mic Boos" e coloque o volume de "AC97" no mínimo. A primeira serve para ativar o ganho adicional da entrada de microfone, que é importante para não ficar com nível muito baixo. A segunda, impede que você escute o que está falando no microfone, o que é obrigatório ao usar programas como o Skype para evitar ecos da sua própr

Como atualizar BIOS de notebook Dell sem bateria

O programa de atualização de BIOS da Dell se recusará a atualizar se a bateria não estiver presente ou estiver com pouca carga. Me deparei com o problema ao tentar atualizar o BIOS do meu Inspiron 1525, cuja bateria não presta mais (não carrega mais de 5%). Felizmente existe uma opção que faz o programa ignorar a bateria. Basta chamá-lo com a opção /forceit 1525_A17.EXE /forceit [Atualização - 01/09/2012] No comentários, o Alyson confirmou que a opção funciona apenas sobre DOS. Os programas de atualização de BIOS da Dell são binários híbridos, que rodam sobre Windows e DOS. Crie um pendrive de boot seguindo o guia e faça por lá.

Gnome Shell funcionará sem aceleração 3D no Fedora 17

Ontem eu já havia lido o email de Adam Jackson na lista de discussão do Fedora a respeito, que em seguida foi noticiado no Phoronix. GNOME Shell Now Works With Software Rendering! (Phoronix) GNOME Shell will soon work without a 3D graphics driver (The H) Com drivers que não possuem suporte ao OpenGL, o mesmo será provido através do driver llvmpipe , que faz o trabalho na CPU. Não é o mesmo desempenho do suporte nativo, mas o suficiente para ter os efeitos do Gnome Shell. Desta forma, a experiência do usuário é uniformizada. Apesar de na página da especificação do Fedora dizer que o modo Fallback continuará, para os casos onde o llvmpipe também seja problemático (omelete sempre envolve quebrar ovos...), eu não vejo futuro para ele a médio prazo. O modo Fallback nunca teve o objetivo de ser "um resquício do Gnome 2 para quem não gosta do Shell". Não. É apenas um quebra-galho para hardware que não suporta o Gnome Shell. Tendo o Gnome Shell sendo capaz de rodar nes

Usando o GRUB4DOS para carregar o Windows XP e o Parted Magic do HD

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AVISO : mexer com o MBR, bem como o uso do dd aqui comentado, é um procedimento arriscado, que pode ocasionar perda de dados. Tome cuidado e faça backup antes de prosseguir. ( fonte ) O instalador do Windows XP usa exatamente o mesmo layout, colocando o início da primeira partição no setor 63. Então, pressupondo uma instalação com uma partição apenas, o particionamento consistirá em: - MBR: primeiro setor (512 bytes) contendo 440 bytes de código booteável, 4 bytes de assinatura de disco, 2 bytes vazios, 64 bytes da tabela de partiçoes, 2 bytes de assinatura de boot (AA55h). - 62 setores vazios. - Começo da primeira partição no setor 63. O mecanismo de boot do Windows é simples, pois não envolve código variável. O código booteável do MBR procura pela partição ativa do disco. Ao achá-la, faz um chain load do VBR (Volume Boot Record) nela presente, ou seja, carrega o código booteável existente no início (primeiro setor) desta partição. Este, por sua vez, assume o comando,

Driver AMD Catalyst para Linux estará finalmente começando a prestar?

Segundo a notícia AMD Catalyst 11.12 Will Be Even Better (Phoronix) sim. :-) Eu ainda não testei o Catalyst 11.10 (fglrx 8.90), que foi lançado faz poucos dias. E nem terei oportunidade, pois o Fedora 16 está prestes a sair e esta versão do driver binário da AMD ainda não tem compatibilidade com o kernel 3.1 nem com o X server 1.11, que virão no F16. Mas os (poucos) relatos do fórum Phoronix são positivos, de que o driver não está dando problema. Está deixando de ser um pudim de bugs como sempre foi. A equipe de desenvolvimento do Google Chromium recebu uma versão de teste do futuro Catalyst 11.12 (fglrx 8.92), que será lançado em dezembro, e os testes renderam a retirada dele a partir desta versão da lista negra dos drivers com suporte bugado ao OpenGL. Vamos ver se a situação no Firefox melhora também. Apesar da Mozilla ter retirado o fglrx da sua lista negra desde o Firefox 6, os relatos de problemas têm sido comuns e uma hipótese levantada foi voltar a colocá-lo na l